Ministério do Trabalho declarou a conciliação obrigatória e normaliza-se a operação em Aeroparque

15/06/2018

A medida de força da Asociación de Personal Técnico Aeronáutico gerou  demoras e cancelamentos em voos da Aerolíneas Argentinas.

15 de junho de 2018  – Aerolíneas Argentinas informou que entre as 7 e as 10 da manhã, uma medida de força de surpresa e injustificada foi levada adiante por uma dezena de trabalhadores da APTA, afetou de forma direta a 24 voos com seus respectivos regressos, dos quais 6 foram cancelados.

Os passageiros prejudicados pela assembleia sindical, que gerou demoras em 17 voos e 6 cancelamentos a Montevideo, Salta, Iguazú, Mendoza, Jujuy e Viedma puderam ser remanejados pela companhia em outros voos do dia. Não obstante a paulatina regularização da operação, ao longo do dia outros voos poderiam sofrer demoras como consequência do arrasto que este tipo de medidas geram na programação dos voos.

A medida foi denunciada pela empresa perante o Ministério do Trabalho da Nação, o qual declarou a conciliação obrigatória, abrindo uma instância de diálogo.

Os trabalhadores que realizaram a medida de força pertencem a área de Despacho e são encarregados de supervisionar a programação de voo e a carga de cada avião. Na Argentina, as regulamentações vigentes indicam que o despacho dos voos deve fazer-se no lugar da decolagem quando em outros países pode-se fazer de forma remota. Por esta razão, é que apenas uma dezena de pessoas pode travar o trabalho de 12.500 empregados da Aerolíneas e provocar demoras a milhares de passageiros.

Ontem, outro sindicado aeronáutico, a Asociación del Personal Aeronáutico (APA), havia recorrido à mesma metodologia de convocar assembleias para gerar demoras nos voos, situação que pode ser resolvida pela companhia. Faz duas semanas, havia ocorrido um feito similar com os pilotos sindicalizados na APLA.