Concretizou-se a fusão entre Aerolíneas Argentinas e Austral

01/12/2020

Hoje, Pablo Ceriani, recebeu a certificação da ANAC que permite às empresas operarem de maneira unificada. A partir de amanhã, todos os voos se realizarão sob a marca Aerolíneas Argentinas. 

30 de novembro de 2020 – Hoje, Pablo Ceriani, presidente da Aerolíneas Argentinas recebeu da parte de Paola Tamburelli, titular da Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC), o certificado de exploração que formaliza a fusão entre ambas companhias que a partir de amanhã começarão a operar seus voos sob o mesmo código. 

 

Desta maneira, Aerolíneas Argentinas e Austral completam o processo iniciado em maio e que tem por objetivo trazer eficiência a companhia em suas distintas áreas, alcançar um posicionamento que permita atender as exigências do mercado, formar uma estrutura mais dinâmica e, unificar e integrar os processos para fazê-los mais ágeis.  

 

Desde o ponto de vista operativo, significa a unificação de áreas como manutenção, pilotos e tripulações eliminando assim as estruturas duplicadas existentes. Isto permitirá una maior eficiência e uma considerável redução de custos derivados. 

 

Cabe recordar que em outubro teve um acordo com a APLA (Associação de Pilotos de Companhias Aéreas) e UALA (União de Aviadores de Companhias Aéreas), os sindicatos que representam os pilotos da Aerolíneas e Austral respectivamente. Mediante tal acordo, todos os pilotos passarão a formar parte do staff da Aerolíneas Argentinas sob um mesmo escalão.  

 

Na mesma linha e nas últimas horas, confirmou-se o acordo com os representantes da AAA (Associação Argentina de Aeronavegantes) para a unificação das escalas dos tripulantes de cabine. 

 

Desde sua conta do Twitter, Pablo Ceriani (@ceriani_pablo), referiu-se ao fato da seguinte forma:  

 

“Hoje é um dia histórico para a aviação de nosso país e para @Aerolineas_AR. Finalizamos o processo de fusão com Austral e a partir de amanhã nossas operações estarão unificadas. Uma decisão promovida pelo Presidente @alferdez que culmina com o prazo que havíamos previsto. 

 

Nossa companhia nasceu da união de 4 empresas na década de 50 e hoje, a pouco de cumprir 70 anos, uma nova fusão marcará sua história. Nos propusemos superar esta crise e sair fortalecidos para enfrentar um futuro complexo, a fusão é um grande passo nesse sentido. 

 

Quero agradecer aos e as integrantes da @Aerolineas_AR e Austral que formaram parte do processo de fusão, pelo enorme trabalho que levaram adiante. A partir de amanhã, nossa companhia aérea de bandeira aproxima-se um pouco mais aos padrões de eficiência que todos buscamos.” 

 

Além disso, e como produto da maior eficiência operativa que gerará a fusão, a empresa encontra-se trabalhando na criação e formalização de duas novas unidades de negócios: por um lado se concretará a criação de uma nova divisão de cargas e por outro, uma nova unidade de manutenção a terceiros, a qual permitirá a Aerolíneas Argentinas gerar novas fontes de entradas. 

 

Tratou-se de um processo complexo que requereu mais de 500 pessoas da companhia envolvidas de maneira direta, um plano integral e 16 planos específicos por áreas chave, mais de 200 reuniões de trabalho, 20 instituições e organismos externos envolvidos, a modificação de 68 documentos operativos e 540 ítens IOSA (Auditoria de Segurança Operacional da IATA) entre outras ações fundamentais para levar a cabo tanto o processo legal-societário, como o regulatório-operativo.  

 

Aerolíneas Argentinas e Austral tinham sido sinergiadas em 1990 e administradas pela Ibéria. Logo, em 2001 e à beira da falência, foram vendidas ao Grupo Marsans. Em 2008 e com ambas empresas afundadas em uma profunda crise, o Governo Nacional recuperou o controle estatal da Aerolíneas – Austral. Durante o período de 2008 – 2015 a companhia concretizou seu plano de renovação de frota, construiu seu centro de simuladores de voos possibilitando a formação profissional dos pilotos dentro do país, edificou o Hangar 5 (o maior da região), ingressou na aliança SkyTeam e inaugurou novas rotas, intertrechos e corredores federais.  

 

Tratou-se de um processo complexo que requereu mais de 500 pessoas da companhia envolvidas de maneira direta, um plano integral e 16 planos específicos por áreas chave, mais de 200 reuniões de trabalho, 20 instituições e organismos externos envolvidos, a modificação de 68 documentos operativos e 540 ítens IOSA (Auditoria de Segurança Operacional da IATA) entre outras ações fundamentais para levar a cabo tanto o processo legal-societário, como o regulatório-operativo.  

 

Aerolíneas Argentinas e Austral tinham sido sinergiadas em 1990 e administradas pela Ibéria. Logo, em 2001 e à beira da falência, foram vendidas ao Grupo Marsans. Em 2008 e com ambas empresas afundadas em uma profunda crise, o Governo Nacional recuperou o controle estatal da Aerolíneas – Austral. Durante o período de 2008 – 2015 a companhia concretizou seu plano de renovação de frota, construiu seu centro de simuladores de voos possibilitando a formação profissional dos pilotos dentro do país, edificou o Hangar 5 (o maior da região), ingressou na aliança SkyTeam e inaugurou novas rotas, intertrechos e corredores federais.